Essa onda de calor, que pode durar dias e até semanas, prevê temperaturas acima dos 40ºC em diversas nações, como Camboja, Mianmar, Vietnã, Índia e Bangladesh. A Tailândia também está sob alerta de condições meteorológicas severas.
Especialistas atribuem a intensidade desse fenômeno à mudança climática, que tem tornado as ondas de calor mais recorrentes, prolongadas e intensas. A Organização Meteorológica Mundial ressalta que a Ásia está aquecendo mais rápido que a média global, o que torna o continente mais vulnerável a eventos climáticos extremos.
O El Niño, fenômeno meteorológico que ocorre no Oceano Pacífico, também contribui para as altas temperaturas na região asiática. Esse fenômeno, juntamente com o aquecimento do oceano, mantém as temperaturas elevadas, aumentando os riscos de estresse térmico para a população.
Crianças, idosos e pessoas com doenças preexistentes são os mais afetados pelo calor extremo. O Unicef alertou que 243 milhões de crianças no Pacífico e leste asiático correm risco devido às ondas de calor, que podem provocar problemas graves de saúde.
Autoridades de alguns países têm tomado medidas preventivas, como o fechamento temporário de escolas e recomendações para que a população permaneça em casa. Nepal e Camboja estão em alerta, enquanto Filipinas e Bangladesh optaram por suspender as aulas.
Diante desse cenário, é fundamental que países adotem medidas de adaptação ao clima mais quente, como a construção de estruturas sustentáveis com ar-condicionado para garantir o bem-estar da população. A previsão é de que as altas temperaturas persistam na região, podendo causar impactos negativos na agricultura e pecuária.