A ação conjunta, que teve início na sexta-feira (26), contou com a participação da Polícia Federal (PF), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e do Ministério Público do Trabalho (MPT).
Após constatarem a presença de mais de 70 garimpeiros trabalhando em condições degradantes e equiparadas à escravidão, as equipes destacaram que se tratava de um dos garimpos mais lucrativos de toda a América Latina, com uma produção diária superior a 6 quilos de ouro.
Os trabalhadores operavam de forma subterrânea, em um garimpo feito na modalidade de poço, sem equipamentos de proteção individual. Além disso, foi identificada a prática de servidão por dívida, evidenciando a exploração desumana dos trabalhadores.
Diante dessa situação, medidas serão tomadas para resgatar e oferecer assistência adequada aos trabalhadores encontrados em situação de vulnerabilidade, conforme informou a PF. A ação conjunta tem como objetivo coibir atividades ilegais, proteger os direitos dos trabalhadores e preservar o meio ambiente.
É importante destacar que a operação representa um passo importante no combate à exploração ilegal de recursos naturais e à violação dos direitos trabalhistas. A atuação conjunta das autoridades demonstra a preocupação em garantir o cumprimento da legislação e proteger os trabalhadores envolvidos nessa atividade. A sociedade civil também deve se manter vigilante e denunciar casos de exploração e abusos, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa.