Presidente do Senado condiciona votação da PEC do Quinquênio a projeto que combate supersalários no serviço público, visando economia para o Estado.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em coletiva nesta terça-feira (30), condicionou a votação da PEC do Quinquênio (PEC 10/2023) à análise conjunta com o projeto que visa acabar com os supersalários no serviço público (PL 2.721/2021). Pacheco destacou que a economia gerada pela redução dos supersalários supera o gasto adicional com o quinquênio, um bônus de 5% do salário a cada cinco anos para carreiras do Judiciário.

Segundo o presidente do Senado, a combinação dos dois projetos resultará em economia para o Estado brasileiro, sem afetar a meta fiscal. Pacheco ressaltou que a valorização de carreiras de dedicação exclusiva e o fim dos “penduricalhos” salariais que ultrapassam o teto constitucional são garantidos pelas duas propostas em conjunto.

O relator da PEC 10/2023, senador Eduardo Gomes (PL-TO), incluiu novas categorias no benefício do quinquênio, como as carreiras jurídicas do Ministério Público e delegados de polícia. Além disso, Pacheco negou que o adiamento da votação do projeto que cria um novo DPVAT tenha sido uma retaliação ao governo. O PLP 233/2023, que estabelece um novo seguro obrigatório para veículos, estava na pauta da CCJ, mas a votação foi remarcada para o dia 7, aumentando em R$ 15,7 bilhões o limite para as despesas da União.

Por fim, Pacheco criticou a “judicialização da política”, referindo-se à suspensão de trechos da Lei 14.784/2023 pelo STF após pedido do Executivo. O presidente do Senado ressaltou a importância do diálogo do governo com os municípios para solucionar questões financeiras. Assim, reforçou a necessidade de aprofundar o diálogo com os envolvidos e buscar soluções para os problemas enfrentados pelos municípios.

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