Além disso, as previsões para os próximos anos também se mantiveram estáveis, com crescimento de 2% previsto para 2025, 2026 e 2027. As projeções para inflação, câmbio e taxa Selic também permaneceram inalteradas em relação à semana anterior.
Os analistas estimam que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerre o ano em 3,73%, ligeiramente abaixo da projeção anterior de 3,75%. Para os próximos anos, a expectativa é de que a inflação fique dentro da meta de 3% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, com variações de 3,6% em 2025, 3,5% em 2026 e 2027.
No que diz respeito à taxa Selic, o mercado projetou uma redução para 9,5%, indicando um ritmo mais lento de corte em comparação com as previsões anteriores de 9%. O Comitê de Política Monetária do BC sinalizou que poderá não manter o mesmo ritmo de redução nas próximas reuniões, o que pode impactar o controle da inflação e estimular a atividade econômica.
Em relação ao câmbio, a projeção é de que o dólar encerre o ano em R$ 5,00 em 2024, com aumentos previstos para os anos seguintes, chegando a R$ 5,05 em 2025 e R$ 5,10 em 2026 e 2027. Essas previsões refletem as expectativas dos analistas em relação aos cenários econômicos e políticos tanto no Brasil quanto no exterior.
Dessa forma, o mercado financeiro mantém uma perspectiva positiva para o crescimento econômico do país, embora haja algumas incertezas em relação às políticas monetárias e fiscais que serão adotadas nos próximos anos. A estabilidade das projeções reflete a confiança dos investidores no potencial de recuperação da economia brasileira, diante de um cenário global marcado pela instabilidade e pela volatilidade dos mercados.
