Votação do projeto de lei que criminaliza assassinato de autoridades é adiada a pedido do relator no Senado

Na tarde desta terça-feira (30), foi adiada a votação do Projeto de Lei 4.015/2023, que tem como objetivo classificar como crime hediondo o assassinato de algumas autoridades brasileiras. O pedido de adiamento partiu do relator da matéria, senador Weverton (PDT-MA), que solicitou mais tempo para análise do texto.

De acordo com a proposta, o crime só será considerado hediondo se tiver sido cometido contra juízes, promotores, procuradores, defensores e advogados públicos, oficiais de Justiça e policiais legislativos e judiciais no exercício de suas funções, por causa delas, ou em virtude da condição de parentesco com a autoridade. Esta nova tipificação visa garantir maior proteção e segurança para esses profissionais que estão constantemente expostos a situações de risco.

O projeto já passou pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde recebeu voto favorável do relator Weverton. Ele também acatou emendas que ampliam o rol de autoridades cujo assassinato pode ser considerado crime hediondo, demonstrando assim preocupação com a segurança de todos os profissionais que atuam no sistema judicial brasileiro.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, se comprometeu a incluir o PL na pauta de votações do Plenário para a próxima terça-feira (7). Este é um tema sensível e de extrema importância para o sistema de Justiça do país, visto que a segurança e integridade dessas autoridades deve ser uma prioridade.

Portanto, a expectativa agora é que o projeto seja debatido e votado na próxima semana, visando a proteção e garantia dos direitos dessas autoridades que exercem um papel fundamental na sociedade.

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