Presidente do Equador declara estado de emergência em cinco províncias costeiras devido ao aumento das hostilidades do crime organizado

O Equador enfrenta um momento de tensão e violência, o presidente Daniel Noboa declarou estado de emergência em cinco províncias costeiras do país devido ao aumento das hostilidades por parte do crime organizado. A medida tem o objetivo de combater grupos armados que impõem o terror nas ruas, segundo o decreto publicado no site da Presidência.

Essa decisão foi tomada após uma série de eventos violentos, incluindo o assassinato de uma ex-candidata a Miss Equador por sicários. Ela teria apresentado um narcotraficante a políticos e generais, o que mostra a gravidade da situação no país. Com as províncias em estado de emergência, as autoridades podem realizar ações mais enérgicas para capturar pessoas ligadas a grupos armados.

O presidente considera esses grupos como terroristas e já havia declarado o país em conflito armado interno em janeiro. Com a população a favor de medidas mais rígidas, uma consulta popular em abril resultou no aval para a extradição de compatriotas, aumento de penas para crimes ligados ao crime organizado e uso de armas apreendidas pelas forças de segurança.

Essa escalada de violência não é recente no Equador, que se tornou um ponto estratégico para gangues ligadas ao tráfico de drogas, devido à sua localização entre a Colômbia e o Peru, os maiores produtores de cocaína do mundo. A taxa de homicídios no país atingiu um recorde em 2023, chegando a 43 por 100 mil habitantes, um aumento significativo em comparação com os anos anteriores.

A prorrogação do estado de emergência mostra a gravidade da situação no Equador e a necessidade de medidas enérgicas para combater a violência e a criminalidade. A população aguarda com expectativa ações concretas por parte das autoridades para restabelecer a segurança e a paz no país.

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