Segundo a denúncia, o crime ocorreu em abril deste ano, em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Érika foi presa em flagrante e teve a prisão convertida em preventiva durante audiência de custódia. A Promotoria manifestou-se contra um pedido da defesa da acusada de liberdade provisória, enfatizando a gravidade dos crimes cometidos.
O caso chocou a população, pois a denunciada tentou obter um empréstimo de quase R$18 mil após a morte de seu tio, visando se apropriar de valores que não poderiam mais ser utilizados em favor dele. O MP ressaltou que a atitude de Érika não apenas representou uma tentativa de estelionato, mas também demonstrou total desrespeito ao cadáver de Paulo Roberto Braga, que já se encontrava em estado caquético.
Além disso, o delegado responsável pelas investigações apontou uma gritante omissão de socorro por parte de Érika, que, ao invés de buscar auxílio médico para o idoso debilitado, o levou a uma agência bancária. A polícia desmembrou a investigação do caso, envolvendo a apuração de um possível homicídio culposo.
Imagens divulgadas pela imprensa mostram a frieza de Érika ao manipular o corpo do idoso para fazer com que assinasse documentos, mesmo estando claramente desacordado. O caso gerou grande comoção e levantou questionamentos sobre a ética e a moral da cuidadora em relação aos cuidados com o idoso.
A polícia segue investigando o caso para elucidar todos os fatos e determinar as responsabilidades envolvidas. Enquanto isso, a sociedade clama por justiça e por medidas que evitem a repetição de situações tão desumanas e desrespeitosas como essa.