Aumento de casos de SRAG no Brasil, com destaque para infecções por VSR e Influenza, alerta Boletim InfoGripe da Fiocruz.

O Brasil está enfrentando um aumento significativo no número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), com destaque para as infecções por vírus sincicial respiratório (VSR) e influenza. De acordo com o Boletim InfoGripe, divulgado pela Fiocruz, na Semana Epidemiológica 17, que compreende o período de 21 a 27 de abril, essa tendência de crescimento persiste.

O VSR tem sido responsável por um expressivo aumento na incidência e mortalidade de SRAG em crianças com até 2 anos de idade. Além disso, outros vírus respiratórios como o Sars-CoV-2 (responsável pela covid-19) e rinovírus continuam com alta incidência na população infantil. Já entre os idosos, a covid-19 é o principal fator de mortalidade em casos de SRAG.

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Os dados das últimas semanas epidemiológicas apontam os seguintes percentuais de casos positivos para vírus respiratórios: 58% para VSR, 7,9% para Sars-CoV-2, 24,3% para Influenza A e 0,4% para Influenza B. Em relação às mortes, os principais responsáveis foram Sars-CoV-2 (46,4%), Influenza A (38,0%), VSR (11,6%) e Influenza B (1,1%).

A vacinação é destacada como fundamental nesse cenário, especialmente a imunização contra a influenza, que está com campanha aberta para todas as faixas etárias. O coordenador do Boletim InfoGripe, Marcelo Gomes, ressalta a importância das vacinas e do uso de boas máscaras para prevenir a disseminação desses vírus respiratórios.

Em análise por estados, 22 unidades federativas apresentam crescimento de casos de SRAG, enquanto a tendência de queda é observada nos casos de SRAG por covid-19 nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Nas capitais, 19 já apresentam sinal de crescimento nos casos de SRAG, o que reforça a necessidade de medidas preventivas e de cuidado para conter a propagação dessas infecções respiratórias.

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