Brasil registra recorde de incêndios florestais nos primeiros meses de 2024, com mais de 17 mil focos, metade na Amazônia.

O Brasil enfrenta uma crise ambiental sem precedentes, com um recorde de incêndios florestais de janeiro a abril deste ano. Mais de 17 mil focos foram identificados, sendo a maioria na Amazônia, um golpe para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O Ministério do Meio Ambiente atribui esse aumento das queimadas, uma técnica amplamente utilizada pelo agronegócio, aos efeitos das mudanças climáticas, incluindo as secas. Os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais mostram um aumento de 81% nos incêndios em comparação com o mesmo período do ano passado.

A região da Amazônia Legal, que abriga mais de 60% da maior floresta tropical do planeta, foi a mais afetada, com um total de 8.977 incêndios registrados entre janeiro e abril, representando um aumento de 153% em relação ao ano anterior. O Cerrado foi a segunda área mais atingida, com 4.575 incêndios, um aumento de 43%.

O governo Lula conseguiu reduzir pela metade o desmatamento na Amazônia em seu primeiro ano de mandato, em 2023, mas os números relacionados aos incêndios continuam alarmantes. A mudança climática, a prolongada estiagem e um dos fenômenos El Niño mais fortes da história são apontados como fatores para intensificar os incêndios.

O avanço do fogo para áreas de vegetação nativa é um dos impactos do grave aquecimento registrado nos últimos meses. Esse cenário evidencia a urgência de medidas para conter a degradação ambiental e proteger as florestas brasileiras. O Brasil enfrenta um desafio crucial para equilibrar o desenvolvimento econômico com a preservação do meio ambiente.

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