Casos de dengue atingem recorde no Brasil, mas alguns estados já observam queda na curva da doença, aponta Ministério da Saúde.

O Brasil vem enfrentando um cenário preocupante em relação à dengue neste ano. Até o dia 30 de abril, foram registrados 4,1 milhões de casos da doença no país, um aumento de 324% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esses números representam um recorde na série histórica mantida pelo Ministério da Saúde.

No entanto, o panorama da dengue começa a apresentar sinais de estabilidade ou queda em 21 estados e no Distrito Federal. De acordo com informações divulgadas em uma coletiva de imprensa e no último informe sobre arboviroses, Brasília e outros 13 estados estão vivenciando uma tendência de redução nas novas infecções.

Por outro lado, há estados em que a doença ainda está em alta. Cinco unidades federativas – Ceará, Mato Grosso, Pará, Sergipe e Tocantins – continuam com a tendência de aumento dos casos de dengue.

O Ministério da Saúde também informou que, até o dia 30 de abril, foram contabilizados 2.073 óbitos e 44.754 casos graves de dengue em 2024. Esses números representam aumentos significativos em relação ao ano anterior, com um crescimento de 189% nos óbitos e 230% nos casos graves.

Uma das estratégias adotadas pelo governo brasileiro no combate à dengue é a ampliação do método Wolbachia. Esse método consiste na criação e liberação de mosquitos infectados com a bactéria Wolbachia, que ajuda a controlar a proliferação dos vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela.

A técnica tem se mostrado eficaz em diversos países e cidades brasileiras, como Niterói, onde houve uma redução significativa nos casos de dengue, chikungunya e zika. Além disso, o Ministério da Saúde liberou recursos financeiros para apoiar os estados no combate à dengue e distribuiu doses de vacina para diversos municípios.

Diante desse cenário, o Brasil está adotando medidas e estratégias para tentar conter a propagação da dengue e reduzir os casos graves e óbitos decorrentes da doença. A atuação conjunta entre governo, órgãos de saúde e população é fundamental para controlar essa epidemia.

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