Confronto entre policiais e estudantes em universidade de Los Angeles resulta em várias prisões e aulas remotas.

Em meio aos recentes confrontos e protestos contra a guerra em Gaza, a Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA), foi palco de tensões entre a polícia e os estudantes na quinta-feira (2). Barricadas montadas por manifestantes em apoio ao povo palestino foram removidas pelas forças de segurança, resultando em várias prisões durante o dia.

Equipados com equipamentos antimotim, os policiais derrubaram as barricadas e arrastaram as barracas montadas no campus. Os manifestantes, por sua vez, se uniram em frente à polícia, dando as mãos em um ato de resistência. Bombas sonoras foram utilizadas para dispersar a multidão, enquanto helicópteros sobrevoavam a área.

Esses confrontos refletem uma onda de protestos que se espalhou por mais de 30 universidades nos EUA, em repúdio ao alto número de mortes na Faixa de Gaza devido ao conflito entre Israel e o movimento Hamas. As autoridades universitárias estão tentando equilibrar a liberdade de expressão dos manifestantes com as preocupações de que os protestos estejam alimentando o antissemitismo e o ódio.

A situação em UCLA causou o cancelamento das aulas presenciais na quinta e sexta-feira, com instruções para que os alunos evitem a área dos protestos. Essas manifestações também ocorreram em outras instituições educacionais, como a Universidade do Texas e a Fordham Jesuit University, em Nova York, resultando em prisões e confrontos violentos.

O presidente de Israel, Isaac Herzog, criticou os protestos, descrevendo-os como expressões de ódio e antissemitismo. Por outro lado, o governo do presidente Joe Biden enfatizou o direito constitucional dos cidadãos de se manifestarem pacificamente. Enquanto isso, o ex-presidente Donald Trump defendeu a ação policial contra os manifestantes, ressaltando a necessidade de manter a ordem nos campi universitários.

Esses eventos refletem um cenário de tensão e polarização política em meio ao conflito entre Israel e o Hamas, que já resultou em milhares de mortes, principalmente de civis inocentes. A comunidade internacional segue atenta aos desdobramentos desses confrontos e aos impactos sociais que eles geram.

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