Numerosos veículos foram tragados pela cratera formada com o desabamento, o que culminou em uma terrível tragédia. A agência estatal de notícias Xinhua divulgou que o desastre resultou na morte de 48 pessoas, sendo que há ainda três indivíduos cujo DNA está sob análise para confirmação de identidade. O balanço anterior apontava para 36 vítimas fatais, além de 30 feridos que, felizmente, estão fora de perigo.
As operações de resgate estão em andamento, com quase 500 pessoas mobilizadas para auxiliar nesta missão. Máquinas escavadeiras estão trabalhando para remover os escombros e veículos que foram parar na encosta, enquanto um guindaste é utilizado para transportar os carros danificados para longe do local do desastre.
Autoridades locais atribuíram o desabamento da estrada a um “desastre geológico natural”, decorrente do impacto das intensas chuvas que assolaram a região. Além disso, o presidente Xi Jinping ordenou prioridade máxima para as operações de resgate e tratamento dos feridos, enfatizando a importância de identificar e controlar quaisquer riscos futuros.
Esta tragédia ocorre em um momento em que a província de Guangdong têm sido afetada por diversos desastres naturais relacionados a eventos climáticos extremos, como inundações e tornados, que resultaram em mais mortes e milhares de desabrigados. Ademais, a previsão aponta que as chuvas intensas devem persistir na região, aumentando o risco de futuros desastres geológicos.
Diante deste cenário desolador, as autoridades chinesas estão mobilizando esforços para enfrentar os desafios decorrentes das mudanças climáticas e buscar soluções para mitigar os impactos adversos no país. A China, mesmo sendo o maior emissor de gases de efeito estufa, tem se comprometido a atingir a neutralidade de carbono até 2060, como parte de seus esforços para combater as mudanças climáticas e seus efeitos devastadores.
