Paul Dean, oficial de controle de armas do Departamento de Estado dos EUA, ressaltou a importância de manter os humanos no controle total das armas nucleares. Em uma coletiva de imprensa, ele destacou o compromisso claro dos EUA, França e Reino Unido nesse sentido, e fez um apelo para que China e Rússia também aderissem a essa norma de comportamento responsável.
Com o avanço dos sistemas de armas autônomas, incluindo a utilização de algoritmos e veículos não tripulados em batalhas, o debate sobre o papel da inteligência artificial no controle militar ganha cada vez mais destaque. Reuniões internacionais, como a ocorrida recentemente em Viena, buscam discutir formas de controlar a fusão da IA com tecnologias militares.
Governos de diversos países têm investido em parcerias com empresas de tecnologia para integrar a inteligência artificial na defesa nacional. O Pentágono, por exemplo, está injetando milhões de dólares em startups de IA, enquanto a União Europeia contratou a Thales SA para criar um banco de dados de imagens voltado à avaliação de alvos em campo de batalha.
Diante desse cenário, é fundamental que os países se unam em prol do controle humano sobre o uso de armas nucleares, garantindo a segurança e a estabilidade global. A cooperação internacional se mostra essencial para mitigar os riscos associados ao avanço da inteligência artificial no campo militar.