Ex-ministro Tareck El Aissami é acusado de corrupção bilionária na PDVSA e é apontado como traidor por aliados de Maduro

O ex-ministro Tareck El Aissami, que foi figura influente dentro do Gabinete de Nicolás Maduro, agora se encontra preso devido ao seu envolvimento em um esquema bilionário de corrupção na petroleira venezuelana PDVSA. Considerado um traidor pelo chavismo, El Aissami está sendo acusado de conspirar com os EUA e a oposição pela promotoria do país.

Recentemente, o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodríguez, pediu que El Aissami receba uma pena de 30 anos de prisão, enfatizando que ele teria manipulado a economia para prejudicar o processo de recuperação liderado por Maduro. Além disso, Rodríguez anunciou a criação de uma comissão especial na Assembleia Nacional para colaborar com as investigações da Procuradoria-Geral.

El Aissami ocupou diversos cargos importantes no governo venezuelano, como vice-presidente, ministro do Petróleo e autoridade econômica do país. Ele é acusado de chefiar uma máfia corrupta que teria causado um prejuízo de US$ 17 bilhões à PDVSA. Maduro, por sua vez, afirmou que El Aissami teria participado de um esquema para derrubá-lo do poder, mantendo contato com o embaixador dos EUA na Venezuela e outros dirigentes opositores.

As investigações sobre o envolvimento de El Aissami na corrupção da PDVSA começaram há um ano e já resultaram na prisão de diversas pessoas ligadas ao esquema. Outros ex-ministros do Petróleo também foram acusados, evidenciando a extensão da corrupção na estatal venezuelana. Essa situação coloca em xeque a credibilidade do governo de Maduro e levanta questionamentos sobre a transparência e a ética dentro da administração pública do país.

Em meio a esse escândalo de corrupção, a Venezuela enfrenta uma grave crise econômica e política, com a população sofrendo com a escassez de alimentos, medicamentos e serviços básicos. A prisão de El Aissami revela a profundidade da corrupção e dos interesses obscuros que permeiam o governo venezuelano, colocando em dúvida a capacidade das autoridades em combater a corrupção e restaurar a estabilidade no país.

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