Recentemente, o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodríguez, pediu que El Aissami receba uma pena de 30 anos de prisão, enfatizando que ele teria manipulado a economia para prejudicar o processo de recuperação liderado por Maduro. Além disso, Rodríguez anunciou a criação de uma comissão especial na Assembleia Nacional para colaborar com as investigações da Procuradoria-Geral.
El Aissami ocupou diversos cargos importantes no governo venezuelano, como vice-presidente, ministro do Petróleo e autoridade econômica do país. Ele é acusado de chefiar uma máfia corrupta que teria causado um prejuízo de US$ 17 bilhões à PDVSA. Maduro, por sua vez, afirmou que El Aissami teria participado de um esquema para derrubá-lo do poder, mantendo contato com o embaixador dos EUA na Venezuela e outros dirigentes opositores.
As investigações sobre o envolvimento de El Aissami na corrupção da PDVSA começaram há um ano e já resultaram na prisão de diversas pessoas ligadas ao esquema. Outros ex-ministros do Petróleo também foram acusados, evidenciando a extensão da corrupção na estatal venezuelana. Essa situação coloca em xeque a credibilidade do governo de Maduro e levanta questionamentos sobre a transparência e a ética dentro da administração pública do país.
Em meio a esse escândalo de corrupção, a Venezuela enfrenta uma grave crise econômica e política, com a população sofrendo com a escassez de alimentos, medicamentos e serviços básicos. A prisão de El Aissami revela a profundidade da corrupção e dos interesses obscuros que permeiam o governo venezuelano, colocando em dúvida a capacidade das autoridades em combater a corrupção e restaurar a estabilidade no país.