Durante a reunião, Lula enfatizou a importância de priorizar o salvamento de vidas nesse momento crítico e destacou a necessidade de avaliar os danos causados para posteriormente buscar formas de repará-los. Os números divulgados pelas autoridades locais até o momento apontam para 13 mortes, 21 desaparecidos, 12 feridos, 5.321 pessoas desalojadas e 132 municípios afetados.
Eduardo Leite alertou que esses números são preliminares e tendem a aumentar, especialmente devido ao risco de deslizamentos de terra e enchentes. O governador pediu a colaboração da população para evacuar áreas de risco e evitar mais tragédias. Além disso, ele decretou estado de calamidade pública e suspendeu as aulas nas escolas estaduais.
O governo federal já está mobilizado para prestar apoio emergencial, com as Forças Armadas auxiliando nas operações de busca e resgate, desobstrução de estradas e distribuição de suprimentos. Desde o ano passado, o Rio Grande do Sul tem enfrentado uma série de eventos climáticos extremos, como enchentes e deslizamentos, que têm causado prejuízos materiais e perdas de vidas.
O presidente Lula ressaltou a importância de cuidar do planeta Terra com mais atenção e responsabilidade, reconhecendo que as mudanças climáticas têm contribuído para a intensificação desses desastres naturais. A solidariedade e o apoio mútuo são fundamentais nesse momento de crise, que exige a união de esforços para enfrentar as consequências devastadoras das intempéries.