A guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, desencadeada pelos ataques mortais do movimento palestino em solo israelense, resultou em um retrocesso de 17 anos no índice de desenvolvimento humano. Esse índice mede indicadores como renda per capita, expectativa de vida e educação, e o relatório aponta que os danos causados pela guerra continuam a se intensificar, com 5% da população de Gaza sendo vítima de bombardeios ou ferida.
Até o momento, pelo menos 34.596 palestinos perderam a vida, a maioria deles mulheres e crianças, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza. A destruição na região é tão grande que a reconstrução de infraestruturas públicas, como escolas, hospitais e instalações de saúde, será um desafio sem precedentes, com a necessidade de uma ajuda humanitária massiva.
O impacto econômico também é severo, com uma queda de 8,7% no PIB palestino em 2023 e previsão de uma queda de 25,8% este ano. O desemprego disparou para 46,1%, em comparação com os 25,7% antes do início da guerra. A situação é especialmente grave no setor da construção, que contraiu 75,2%.
Diante de um cenário tão desolador, as perspectivas de recuperação são escassas, e a reconstrução de Gaza pode levar décadas. O relatório aponta que apenas o transporte de materiais para reconstruir as casas destruídas exigirá um esforço colossal até 2040.
Em suma, a guerra em Gaza deixou um rastro de destruição e sofrimento, com consequências humanitárias e econômicas graves. A comunidade internacional precisa ampliar os esforços para ajudar no processo de reconstrução e garantir um futuro mais estável e seguro para a população da região.
