Hamas examina proposta de trégua positivamente após sete meses de guerra com Israel: Reconstrução custosa na Faixa de Gaza.

O Hamas, movimento islamista que controla a Faixa de Gaza, declarou nesta quinta-feira (2) que está avaliando com “espírito positivo” uma proposta de trégua com Israel apresentada na semana passada. Essa proposta surge após quase sete meses de conflito entre as partes, que deixaram um rastro de destruição na região e a necessidade de uma reconstrução que será custosa, de acordo com a ONU.

A trégua em questão, intermediada por Catar, Egito e Estados Unidos, seria a primeira desde novembro, quando houve uma troca de reféns entre os dois lados. Agora, a proposta envolve uma possível cessação das hostilidades por 40 dias e uma troca de reféns capturados em outubro.

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O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, demonstrou interesse e um “espírito positivo” ao analisar a proposta de cessar-fogo durante uma conversa telefônica com o chefe de inteligência do Egito. Ele também reiterou o desejo do movimento de chegar a um acordo em diálogo com o ministro das Relações Exteriores do Catar.

A situação na Faixa de Gaza é grave, com milhares de mortos e feridos, além de uma destruição generalizada. Segundo dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, mais de 34 mil pessoas perderam a vida, a maioria delas civis.

Além disso, a economia da região está devastada, com a reconstrução estimada em bilhões de dólares. A comunidade internacional tem sido convocada a contribuir para a reconstrução, visto que 72% dos edifícios residenciais foram total ou parcialmente destruídos.

A situação tem gerado tensões internacionais, com a Colômbia rompendo relações com Israel e a polícia dos Estados Unidos realizando expulsões violentas de manifestantes pró-palestinos em universidades. O presidente dos EUA, Joe Biden, reforçou a necessidade de ordem nos campi, enquanto Isaac Herzog, presidente de Israel, acusou as universidades americanas de serem “contaminadas pelo ódio e antissemitismo”.

Ainda não há uma resolução definitiva para o conflito entre Hamas e Israel, mas a possibilidade de uma trégua é vista como um passo positivo para a estabilidade na região.

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