A trégua em questão, intermediada por Catar, Egito e Estados Unidos, seria a primeira desde novembro, quando houve uma troca de reféns entre os dois lados. Agora, a proposta envolve uma possível cessação das hostilidades por 40 dias e uma troca de reféns capturados em outubro.
O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, demonstrou interesse e um “espírito positivo” ao analisar a proposta de cessar-fogo durante uma conversa telefônica com o chefe de inteligência do Egito. Ele também reiterou o desejo do movimento de chegar a um acordo em diálogo com o ministro das Relações Exteriores do Catar.
A situação na Faixa de Gaza é grave, com milhares de mortos e feridos, além de uma destruição generalizada. Segundo dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, mais de 34 mil pessoas perderam a vida, a maioria delas civis.
Além disso, a economia da região está devastada, com a reconstrução estimada em bilhões de dólares. A comunidade internacional tem sido convocada a contribuir para a reconstrução, visto que 72% dos edifícios residenciais foram total ou parcialmente destruídos.
A situação tem gerado tensões internacionais, com a Colômbia rompendo relações com Israel e a polícia dos Estados Unidos realizando expulsões violentas de manifestantes pró-palestinos em universidades. O presidente dos EUA, Joe Biden, reforçou a necessidade de ordem nos campi, enquanto Isaac Herzog, presidente de Israel, acusou as universidades americanas de serem “contaminadas pelo ódio e antissemitismo”.
Ainda não há uma resolução definitiva para o conflito entre Hamas e Israel, mas a possibilidade de uma trégua é vista como um passo positivo para a estabilidade na região.