Érika foi acusada de tentativa de estelionato e vilipêndio de cadáver por ter levado o tio, morto, a uma agência bancária e tentado fazer com que ele assinasse a solicitação de saque. A revogação da prisão preventiva de Érika foi decidida pela juíza Luciana Mocco, que considerou a acusada como primária e sem periculosidade que pudesse colocar a ordem pública em risco.
A denúncia do MPRJ destaca que o empréstimo de quase R$ 18 mil foi contraído por Paulo Roberto enquanto ainda estava vivo, mas Érika tentou retirar o dinheiro após a morte do tio, o que configuraria estelionato. Além disso, ao levar o cadáver de Paulo Roberto ao banco, a acusada demonstrou desrespeito e desprezo, configurando o crime de vilipêndio de cadáver.
A defesa de Érika terá agora um prazo de dez dias para responder às acusações após ser citada. A advogada Ana Carla de Souza Corrêa comemorou a revogação da prisão da acusada, enfatizando sua condição de ré primária e sua residência fixa, o que minimiza o risco de fuga.
A juíza determinou que Érika deverá comparecer mensalmente ao cartório do juízo, informar qualquer mudança de endereço e não se ausentar da comarca por mais de sete dias sem autorização judicial. A decisão do juízo marcou mais um capítulo dessa história que chocou a opinião pública e ressaltou a importância do cumprimento da lei.