Os detentos, segundo as associações, morreram devido às torturas e “crimes médicos” que são perpetrados contra os detidos de Gaza. A falta de atendimento médico adequado é uma questão constantemente levantada por defensores dos direitos humanos tanto palestinos quanto israelenses.
O Ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas, condenou o que chamou de “assassinato sob tortura” do Dr. Burch, afirmando que sua morte eleva para 492 o número de membros do pessoal médico que perderam a vida desde o início da guerra entre Israel e o movimento islamita.
Em resposta, o Exército israelense alegou não ter conhecimento dos fatos. O Clube de Prisioneiros relatou que, desde o início da guerra em outubro, pelo menos 18 palestinos morreram em prisões israelenses, um número que pode aumentar devido aos relatos de tortura e brutalidade.
Essas mortes geraram grande comoção e chamaram a atenção para a situação precária dos detentos palestinos em prisões israelenses. O clamor por justiça e respeito aos direitos humanos se intensificou, levando a uma discussão mais ampla sobre as condições carcerárias na região. A comunidade internacional também está sendo instada a intervir e pressionar por uma investigação imparcial e transparente sobre esses trágicos acontecimentos.