Preso médico do hospital Al Shifa morre em prisão israelense após torturas, denunciam associações palestinas de defesa dos detentos.

Dois detentos de Gaza morreram em uma prisão israelense após sofrerem torturas, conforme informado por duas associações palestinas de defesa dos direitos dos detentos. O Dr. Adnane Ahmed Atiya al Burch, de 50 anos, que era chefe do serviço de ortopedia do hospital Al Shifa em Gaza, foi uma das vítimas, juntamente com Abdel Bari Rajab Khadir, de 33 anos.

Os detentos, segundo as associações, morreram devido às torturas e “crimes médicos” que são perpetrados contra os detidos de Gaza. A falta de atendimento médico adequado é uma questão constantemente levantada por defensores dos direitos humanos tanto palestinos quanto israelenses.

O Ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas, condenou o que chamou de “assassinato sob tortura” do Dr. Burch, afirmando que sua morte eleva para 492 o número de membros do pessoal médico que perderam a vida desde o início da guerra entre Israel e o movimento islamita.

Em resposta, o Exército israelense alegou não ter conhecimento dos fatos. O Clube de Prisioneiros relatou que, desde o início da guerra em outubro, pelo menos 18 palestinos morreram em prisões israelenses, um número que pode aumentar devido aos relatos de tortura e brutalidade.

Essas mortes geraram grande comoção e chamaram a atenção para a situação precária dos detentos palestinos em prisões israelenses. O clamor por justiça e respeito aos direitos humanos se intensificou, levando a uma discussão mais ampla sobre as condições carcerárias na região. A comunidade internacional também está sendo instada a intervir e pressionar por uma investigação imparcial e transparente sobre esses trágicos acontecimentos.

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