Segundo a Polícia Rodoviária Federal, há 53 trechos de rodovias federais bloqueados no estado, sendo 39 totalmente interditados e 14 parcialmente bloqueados. A causa dos bloqueios varia, desde quedas de barreiras e desmoronamentos até acúmulo de água e rachaduras nas pistas e pontes cobertas pelas águas dos rios.
Diante da gravidade da situação, o Ministério da Defesa determinou a atuação das Forças Armadas em apoio logístico às ações de proteção e Defesa Civil nos municípios afetados pelas chuvas intensas. Foi estabelecido um comando operacional para coordenar as operações, semelhante ao implementado em 2023.
A portaria publicada no Diário Oficial da União detalha as diretrizes para o Comando Operacional Conjunto Taquari 2, que será liderado pelo chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general Richard Nunes. Até o momento, 626 militares já foram deslocados para a região, juntamente com 45 viaturas, 12 embarcações e oito aeronaves, além de equipamentos de engenharia.
Destaca-se também a montagem de um hospital de campanha em Lajeado, com estrutura de enfermaria, 40 leitos e consultórios de atendimento médico. As ações das Forças Armadas seguem as diretrizes estabelecidas após o reconhecimento do estado de calamidade pública em todo o Rio Grande do Sul pela Defesa Civil Nacional, conforme publicado em edição extra do Diário Oficial da União. A mobilização das Forças Armadas visa dar suporte às vítimas e agilizar os trabalhos de resgate e assistência nas áreas afetadas pelas chuvas intensas.