Refugiado em um centro cultural de Gravataí, um subúrbio ao norte de Porto Alegre, Claudio Almiro compartilhou sua triste história de perda e gratidão por estar vivo. Ele afirmou que muitos perderam suas vidas e que, embora tenha perdido todos os seus bens materiais, agradece por estar vivo e espera encontrar em breve um novo lar.
Os centros de acolhimento estão recebendo milhares de desabrigados e voluntários têm se mobilizado para distribuir roupas, produtos de higiene e outros itens essenciais para aqueles que tiveram suas vidas devastadas pelas enchentes. O centro cultural Aldeia dos Anjos e o centro de acolhimento Novos Horizontes têm sido fundamentais para proporcionar abrigo e assistência às vítimas das chuvas.
Perto de um beliche, Susete Pereira, uma mulher de 39 anos, compartilhou seu desespero ao perder tudo e manifestou seu medo de novas inundações. Com olhos tristes por trás de seus óculos cor-de-rosa, ela expressou sua preocupação com a possibilidade de enfrentar outra tragédia em breve.
O estado do Rio Grande do Sul já havia sido afetado por eventos climáticos extremos no ano anterior, evidenciando a vulnerabilidade da região a catástrofes naturais. Enquanto isso, a solidariedade e o apoio mútuo entre os voluntários e aqueles que perderam tudo continuam a ser fundamentais para enfrentar essa difícil situação e reconstruir a vida dos afetados pelas enchentes.