Para o Kremlin, a França, representada pelo seu chefe de Estado, está constantemente levantando a possibilidade de intervenção direta no conflito na Ucrânia, o que é visto como uma tendência perigosa. Peskov afirmou que a Rússia continuará com sua operação militar especial no país vizinho até que todos os objetivos estabelecidos sejam alcançados.
Em uma entrevista ao semanário britânico The Economist, Macron reiterou sua posição em relação ao envio de tropas para a Ucrânia. O presidente francês afirmou que, caso os russos ultrapassem as linhas da frente e haja um pedido ucraniano nesse sentido, a questão deve ser considerada legitimamente. No entanto, ele ressaltou que esse pedido não foi feito até o momento.
As declarações de Macron têm gerado reações diversas desde o final de fevereiro, quando o presidente francês sugeriu a possibilidade de enviar tropas ocidentais para a Ucrânia com o objetivo de conter o avanço russo. Essa postura tem sido vista com cautela e preocupação por parte do Kremlin, que considera a presença de tropas estrangeiras na região como uma ameaça.
É importante ressaltar que a situação na Ucrânia continua tensa, com confrontos entre forças ucranianas e russas. A possibilidade de uma intervenção militar externa acaba adicionando mais elementos de instabilidade e incerteza a um cenário já complexo e delicado. A comunidade internacional segue atenta aos desdobramentos dessa crise e às decisões tomadas pelos líderes políticos envolvidos.