María Corina Machado lidera campanha presidencial contra Maduro em cima de caminhão transformado em palanque.

Em uma manifestação política fervorosa na Venezuela, a líder opositora María Corina Machado se destaca como figura central da campanha presidencial contra Nicolás Maduro. Mesmo sendo impedida de concorrer devido a uma sanção que a proíbe de exercer cargos públicos, Machado se mantém ativa e engajada, percorrendo o país em seu carro e reunindo multidões por onde passa.

No estado de Zulia, Machado lidera um comício em Maracaibo, cidade que representa um importante colégio eleitoral e simboliza o declínio da indústria petrolífera venezuelana. Com discursos inflamados, promete representar todos os venezuelanos, mesmo reconhecendo que formalmente não é a candidata, mas sim o diplomata González Urrutia, que aceitou a responsabilidade diante da impossibilidade de Machado.

Mesmo sem uma presença pública significativa, González Urrutia é visto como uma garantia para a união estratégica da oposição, enquanto Machado é a líder de massa, mobilizando o voto popular em sua jornada por todo o país. A coalizão opositora Plataforma Unitária Democrática optou por confirmar González como candidato, dando a Machado o papel de porta-voz da campanha.

Apesar do foco em Machado, alguns apoiadores presentes nos comícios exibiam camisas e bonés com o nome de González Urrutia, evidenciando uma divisão de papéis na campanha. A confiança do povo venezuelano em Machado é visível, com muitos declarando que votariam em quem ela indicasse.

Com a eleição se aproximando, o clima político na Venezuela se intensifica, com Machado e González Urrutia atuando como uma espécie de “gêmeos” na disputa. A liderança e determinação de Machado, aliada à formalidade de González, refletem a dinâmica complexa de uma campanha marcada por adversidades e pela esperança de mudança.

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