De acordo com Furtado, pesquisadores do Rio Grande do Sul apontaram deficiências na emissão de previsões de desastres na região. Além disso, ele ressaltou que a baixa execução orçamentária dos recursos federais destinados ao combate de desastres naturais pode indicar que os Estados e municípios não estão fazendo o uso adequado e regular das verbas destinadas a obras e serviços.
Diante desse cenário, o subprocurador solicitou a criação de uma força-tarefa do TCU em conjunto com outros tribunais de contas estaduais e municipais para verificar a efetividade do uso dos recursos públicos destinados aos Estados frequentemente afetados por tragédias ambientais. Além disso, ele pediu que seja verificada a existência de emendas orçamentárias para situações de emergência climática no Rio Grande do Sul, bem como avaliar o impacto da redução da área de preservação ambiental voltada para a agricultura na atual situação do estado.
Essa investigação ganha relevância diante do contexto atual, em que o Rio Grande do Sul enfrenta graves consequências das chuvas, que já resultaram em 39 mortes e deixaram 68 pessoas desaparecidas. Portanto, é fundamental que haja transparência e fiscalização efetiva sobre a destinação e aplicação dos recursos emergenciais para prevenção de tragédias climáticas no estado.