Segundo Badran, o Hamas está em conversas internas e com outros grupos armados palestinos para discutir a proposta de trégua transmitida no final de abril. Os mediadores, Egito, Catar e Estados Unidos, aguardam uma resposta do Hamas, que inclui um cessar-fogo da ofensiva israelense e a troca de palestinos presos em Israel e reféns sequestrados durante um ataque em Gaza.
Apesar de considerar a proposta com “espírito positivo”, Badran criticou as declarações recentes de Netanyahu, que afirmou não autorizar uma troca de reféns com o Hamas. O líder do Hamas exigiu um cessar-fogo definitivo e a retirada total das forças israelenses de Gaza.
Netanyahu, por sua vez, declarou que uma trégua não significaria uma pausa na guerra contra o movimento islamista. O conflito começou em 7 de outubro, após um ataque do Hamas que resultou em mortes e sequestros. Israel estima que ainda há reféns em Gaza, mas suspeita que alguns tenham falecido.
A ofensiva israelense em resposta ao ataque deixou milhares de mortos em Gaza, a maioria civis, de acordo com o Ministério da Saúde do governo do Hamas. O Hamas continua a analisar a proposta de trégua, enquanto as negociações indiretas com Israel continuam em curso no Cairo.
Enquanto isso, outras notícias ao redor do mundo incluem os protestos pró-palestinos em universidades dos EUA, que diminuíram após prisões e um discurso do presidente Biden, e as chuvas no Rio Grande do Sul, que causaram 37 mortes e inúmeros prejuízos.
