A situação se agrava com a suspensão das operações em quatro das seis estações de tratamento de água do Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE) da cidade. As autoridades alertam a população para a necessidade de economizar água diante desse cenário de crise.
O nível recorde do Rio Guaíba, com mais de 5,3 metros (a cota de inundação é de 3 metros), tem contribuído para agravar a situação. Além disso, diversos pontos da cidade estão sem energia elétrica, a rodoviária foi inundada e as operações do Aeroporto Salgado Filho foram suspensas.
Diante dessa situação de emergência, o prefeito de Porto Alegre fez um apelo ao governo federal por recursos e equipamentos de resgate. Voluntários e equipes de resgate estão se organizando para realizar salvamentos com jipes, barcos e jet skis, prestando ajuda aos atingidos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva retornou ao Rio Grande do Sul acompanhado de nove ministros, incluindo Fernando Haddad (Fazenda), para prestar solidariedade e apoio às vítimas das chuvas. O cenário de caos se reflete também na área da saúde, com a evacuação do Hospital Mãe de Deus, que precisou transferir 280 pacientes para outras instituições de saúde da capital.
Diante de uma crise climática sem precedentes, a mobilização e solidariedade de todos os setores da sociedade são essenciais para enfrentar as consequências desse desastre natural. A situação exige ações imediatas e eficazes para minimizar o impacto causado pelas chuvas no Estado do Rio Grande do Sul.