De acordo com Roberto Ardenghy, presidente do IBP, a situação não configura um desabastecimento generalizado, mas sim problemas pontuais. Apenas dez cidades se encontram completamente isoladas, com 50 postos de combustível fechados. As distribuidoras tiveram que optar por transportes alternativos, como o uso de caminhões, devido à paralisação das ferrovias na região.
O consumo de combustível na região foi reduzido em 28% desde o início das chuvas, impactando diretamente a logística de abastecimento. A Agência Nacional do Petróleo autorizou a flexibilidade na mistura de álcool e biodiesel para garantir o fornecimento regular de combustível, sem prejuízos aos motores.
Além disso, as indústrias de petróleo filiadas ao IBP têm disponibilizado combustível gratuitamente para os veículos utilizados em operações de resgate e recuperação coordenadas pela Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Exército. A entidade também tem colaborado com o fornecimento de embarcações, helicópteros, distribuição de mantimentos e alojamentos para a população afetada.
Diante desse cenário desafiador, o setor de petróleo e gás tem atuado de forma solidária e estratégica para garantir o abastecimento e o suporte necessário às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. A previsão é de que, com o empenho das autoridades e o apoio das empresas do setor, a situação seja normalizada em breve e os impactos minimizados.