Essa foi a primeira vez desde o início oficial da greve, em abril, que os profissionais levaram o movimento para as ruas. A presidente da Adufepe, Teresa Lopes, destacou a importância de abrir o diálogo com a sociedade nesta ocasião. Ela ressaltou que a luta dos professores e técnicos federais beneficia toda a sociedade, não se restringindo apenas às questões das categorias profissionais envolvidas.
Além dos profissionais em greve, estudantes das universidades marcaram presença no ato, com faixas, cartazes e atividades de panfletagem. Marjory Williams, aluno de Farmácia, enfatizou a importância do apoio mútuo entre estudantes e professores durante a greve. Ele ressaltou que a greve não é apenas para fortalecer as categorias de docentes e técnicos, mas também para buscar melhorias para as universidades em geral.
Mesmo com a paralisação das aulas afetando o andamento dos cursos, Teresa Lopes ressaltou a colaboração entre o corpo docente e os estudantes como um pilar importante para fortalecer a greve. Outras entidades, como a Associação dos Docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco (Aduferpe) e os Sindicatos dos Servidores Técnico-Administrativos da UFPE e da UFRPE (Sintufepe), também apoiaram o ato.
Para chamar a atenção do público, o movimento contou com diversas atividades culturais, como uma barqueata com faixas alusivas à paralisação, apresentação de maracatu, esquete teatral e aulas públicas de temas variados. A interação entre manifestantes e a população foi marcante, demonstrando a união na luta por melhores condições para as instituições de ensino.
