Este desastre climático no Rio Grande do Sul já superou a tragédia ocorrida em setembro de 2023, quando 54 pessoas faleceram devido à passagem de um ciclone extratropical. O governador do estado afirmou que essa é a pior catástrofe meteorológica da história gaúcha.
As chuvas também obrigaram quase 100 mil pessoas a deixarem suas residências, com mais de 100 mil desalojados e cerca de 16 mil desabrigados. Dos 497 municípios gaúchos, 334 foram afetados pelas inundações, o que representa mais de dois terços das cidades do estado.
A infraestrutura do estado também foi grandemente impactada, com mais de 420 mil pontos ainda sem energia elétrica e quase 1 milhão de residências sem abastecimento de água. O tráfego nas rodovias estaduais também foi prejudicado, com 113 trechos em 61 rodovias apresentando bloqueios totais e parciais.
Diante da gravidade da situação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado de autoridades federais e ministros, desembarcou na Base Aérea de Canoas para avaliar a situação de perto e prestar auxílio às vítimas. A mobilização de ajuda tem sido fundamental nesse momento, com a necessidade de doações de colchões, roupas de cama, banho, cobertores, água potável, ração animal e cestas básicas.
A solidariedade da população e a atuação conjunta das esferas governamentais serão essenciais para enfrentar os desafios decorrentes dessas chuvas torrenciais no Rio Grande do Sul.