Base Aérea de Canoas se torna centro logístico de apoio às vítimas das enchentes no RS com aeroporto de Porto Alegre fechado

O Aeroporto Internacional de Porto Alegre permanece fechado por tempo indeterminado, o que levou a Base Aérea de Canoas a se tornar o principal centro logístico de apoio às operações de atendimento e resgate das vítimas das enchentes no estado. Neste local chegam donativos, mantimentos e equipes de resgate, além do controle do tráfego aéreo, tornando-se essencial para a mobilização em meio à tragédia que se abateu sobre o Rio Grande do Sul.

Com a alta demanda devido às enchentes, o general Marcelo Guedon, do Exército Brasileiro, alertou para a capacidade limitada do pátio da base, sugerindo a descentralização das entregas por outros aeroportos regionais do estado, para evitar a inviabilização da operação de resgate. Mesmo diante dessas dificuldades, a aeronave KC-30 da Força Aérea Brasileira chegou em Canoas com cerca de 18 toneladas de mantimentos doados, destacando a importância da colaboração entre militares e civis no auxílio às vítimas.

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Até o momento, as ações de resgate já resultaram no salvamento de 46 mil pessoas, sendo 5 delas por meio de operações aéreas. Mais de 10,3 mil militares estão envolvidos na operação, com cerca de 42 aeronaves, mais de 1,1 mil viaturas e aproximadamente 250 embarcações atuando na região.

O cenário de tragédia que se abateu sobre o Rio Grande do Sul é refletido nos números divulgados pela Defesa Civil, que apontam para 85 mortes, 134 desaparecidos e 339 feridos. Cerca de 1,1 milhão de pessoas foram afetadas pelas chuvas e enchentes, havendo ainda mais de 153 mil desalojados e 47,6 mil em abrigos públicos. Dessa forma, o trabalho de reconstrução e apoio às comunidades impactadas se torna fundamental, com a necessidade de elaboração de projetos para a reconstrução de equipamentos públicos como escolas, creches, hospitais e pontes, visando evitar futuros desastres naturais.

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