A ação militar perpetrada por Israel em Rafah foi duramente criticada pelo governo brasileiro, que ressaltou a falta de observância aos princípios básicos dos direitos humanos e do direito humanitário. A nota também apontou que as ações militares podem comprometer os esforços de mediação e diálogo em curso na região.
Desde o início do conflito entre o grupo terrorista Hamas e Israel em outubro de 2023, o governo brasileiro, liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem defendido a libertação de reféns israelenses, ao mesmo tempo em que repudia veementemente os ataques que resultaram na morte de milhares de civis, incluindo mulheres e crianças, na Faixa de Gaza. Essa postura tem abalado as relações entre Israel e Brasil.
Além disso, o Brasil cobrou o fim da “indiferença e do imobilismo” das instâncias globais responsáveis pela manutenção da paz e segurança mundial, especialmente do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Segundo a nota divulgada pelo Itamaraty, a postura do organismo internacional tem contribuído para a agravamento do problema na região do Oriente Médio.
Por fim, o Brasil reafirmou seu compromisso com a solução de dois Estados, com base nas fronteiras de 1967, como única alternativa viável para garantir uma paz duradoura para os povos de Israel e da Palestina, bem como para a estabilidade na região do Oriente Médio.