Segundo o superintendente dos Serviços Penitenciários do Rio Grande do Sul, Mateus Schwartz, a elevação do nível do rio Jacuí resultou na inundação de três das sete unidades prisionais em Charqueadas, onde um total de 6 mil presos estão abrigados. Apesar da situação crítica, nenhum detento do regime fechado foi liberado devido às enchentes e não foram registradas intercorrências nas penitenciárias.
Diante da difícil situação, a Justiça autorizou que presos do semiaberto do Instituto Penal de Charqueadas permaneçam em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica por 20 dias, em razão do alagamento da unidade. Os detentos terão um prazo de cinco dias para comparecer à instalação do equipamento, sob o risco de serem considerados foragidos caso não cumpram a determinação.
A previsão é de que os presos retornem às suas unidades prisionais no dia 23 de maio, após o período estipulado de prisão domiciliar. A medida foi adotada em meio à emergência causada pelas enchentes no estado, visando garantir a segurança e o bem-estar dos detentos diante das adversidades climáticas.