Estado de calamidade no RS: governo federal prepara “orçamento de guerra” para auxiliar vítimas das chuvas.

O Rio Grande do Sul vive um dos piores desastres climáticos de sua história, com dois terços do estado (ou 345 municípios) sendo afetados por fortes chuvas que já duram uma semana. As consequências desses temporais são devastadoras, com diversos moradores ilhados, estradas bloqueadas, e a população aguardando por resgates. Além disso, milhares de pessoas estão sem acesso a serviços básicos, como luz e água.

Segundo dados da Defesa Civil Estadual, o número de mortos já chega a 83 e há 111 desaparecidos. A situação é tão crítica que o governo federal decretou calamidade pública nas áreas atingidas e está trabalhando em conjunto com o Congresso para destinar um “orçamento de guerra” ao Estado do Rio Grande do Sul.

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A previsão meteorológica indica que as chuvas devem dar uma trégua em grande parte das cidades gaúchas nesta segunda-feira. Entretanto, a partir de quarta-feira, uma frente fria volta a trazer riscos de mais chuvas. Além disso, seis barragens estão em estado de emergência, com risco iminente de rompimento, o que causa preocupação nas autoridades locais.

Para apoiar as vítimas desse desastre, a Defesa Civil estadual está recebendo doações de colchões, roupas, cobertores, água potável, entre outros itens. Além disso, doações em dinheiro estão sendo recebidas em uma conta específica, com objetivo de auxiliar na reconstrução das áreas afetadas.

Cidades como São Leopoldo e Canoas estão entre as mais atingidas pelas enchentes, com milhares de desalojados e desabrigados. A situação é alarmante, com o rio do Sinos ultrapassando oito metros em São Leopoldo. Em meio a essas adversidades, muitos voluntários estão se mobilizando para ajudar no resgate e no suporte às vítimas.

A água deve demorar dias para baixar a níveis seguros, especialmente no Rio Guaíba, que já inundou ruas de Porto Alegre. A população segue em alerta e as autoridades continuam prestando apoio às áreas mais afetadas. Este desastre mostra a importância da solidariedade e da mobilização em situações de crise como essa.

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