Embora o comunicado oficial não tenha detalhado especificamente quais termos foram aceitos pelo Hamas, foi informado que a proposta teve a participação ativa do Egito e do Catar. O braço político do grupo palestino enviou uma nova delegação ao Cairo no último sábado, após quase uma semana de análises dos termos apresentados por negociadores egípcios.
O humor dos mediadores internacionais oscilou ao longo dos dias, inicialmente com uma expectativa positiva, que posteriormente foi substituída por um sentimento de pessimismo. Isso se deu devido à declaração do Hamas de que apenas um cessar-fogo permanente seria de interesse, enquanto o governo israelense descartava o fim da operação militar neste momento.
Fontes do governo israelense informaram à imprensa internacional que uma delegação diplomática seria enviada ao Egito somente se os termos apresentados pelo Hamas mostrassem avanços em relação às demandas iniciais dos mediadores, especialmente no que diz respeito à troca de reféns.
O acordo de cessar-fogo surge em um momento de tensão, com organizações humanitárias e a comunidade internacional levantando preocupações sobre um possível banho de sangue se Israel lançar uma ofensiva contra Rafah. As comunicações sobre uma invasão por terra da cidade são conflitantes, com algumas autoridades israelenses sinalizando uma possível suspensão da operação em caso de acordo, enquanto outras afirmam que a entrada das forças militares em Rafah ocorrerá independentemente de um acordo.
Em resumo, o acordo de cessar-fogo entre o Hamas e Israel representou um alívio temporário em meio a um cenário de tensões e incertezas na região da Faixa de Gaza. A comunidade internacional segue acompanhando de perto o desenrolar dos próximos passos e assegurando a busca por uma paz duradoura na região.