Juntas militares e grupos jihadistas provocam grave insegurança alimentar em Burkina Faso, Mali e Níger, alerta ONG americana

Um relatório divulgado nesta segunda-feira (6) pela ONG International Rescue Committee (IRC) apontou que Burkina Faso, Mali e Níger, países atingidos por conflitos e governados por juntas militares, enfrentam um cenário de “grave insegurança alimentar” que afeta aproximadamente 7,5 milhões de pessoas. Esse número representa um aumento em relação aos 5,4 milhões de afetados no ano anterior.

De acordo com o comunicado da IRC, a região central do Sahel é a mais impactada por essa crise humanitária, onde a desnutrição e a insegurança alimentar continuam se intensificando. Em um contexto de violência promovida por grupos jihadistas, os países enfrentam um quadro preocupante, com migrantes jovens, homens e mulheres sendo forçados a deixar suas regiões em busca de melhores condições de sobrevivência.

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A instabilidade política e os conflitos armados têm agravado a situação nesses países, que fazem parte da lista da ONU dos 46 países menos avançados. A retirada do Exército francês desses territórios levou Burkina Faso, Mali e Níger a se unirem na Aliança dos Estados do Sahel e buscar novos parceiros, incluindo a Rússia, que já tem uma presença significativa na região.

Diante desse cenário preocupante, a comunidade internacional precisa se mobilizar para fornecer assistência humanitária e apoio aos países do Sahel, a fim de evitar uma tragédia humanitária ainda maior. O aumento da insegurança alimentar e da desnutrição nesses países é um alerta para a gravidade da situação e a necessidade de ação urgente por parte das autoridades locais e da comunidade global.

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