Os slides de aulas são produzidos pela secretaria como sugestões aos professores, que têm a liberdade de editá-los conforme desejarem. Esses materiais foram implantados nesta gestão como substitutos aos livros didáticos, mas após a repercussão negativa da mudança, a secretaria voltou atrás na decisão de abrir mão dos livros, mantendo, no entanto, o material de apoio às aulas.
Esta controvérsia sobre os materiais pedagógicos ganha ainda mais destaque diante da informação de que o material do Brasil Paralelo que foi utilizado na aula de empreendedorismo para alunos do 3º ano do ensino médio contava a história de Walt Disney como exemplo de resiliência.
Em resposta às críticas, a Secretaria Estadual de São Paulo afirmou que, assim como ocorreu com o material do MBL, o conteúdo da aula que utilizava o site do Brasil Paralelo como fonte foi totalmente editado e o link removido da plataforma, com o objetivo de adequá-lo aos protocolos pedagógicos da rede.
Além disso, a secretaria informou que uma nova apuração preliminar foi instaurada para responsabilizar os envolvidos e estabeleceu um novo fluxo de acompanhamento dos materiais, incluindo uma revisão específica para identificar e corrigir eventuais erros conceituais e o uso de fontes externas.
Diante das polêmicas envolvendo a utilização de materiais ligados a viés político nos conteúdos pedagógicos, fica evidente a importância de um cuidadoso critério na escolha e revisão dos materiais didáticos para garantir a imparcialidade e a qualidade do ensino aos estudantes.