Desde sexta-feira, 3, o empresário estava foragido, mas teve sua prisão decretada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a pedido do Ministério Público. A defesa de Fernando protocolou um pedido de habeas corpus, que será julgado no Superior Tribunal de Justiça (STJ) nesta terça-feira, 7.
Segundo o advogado Jonas Mazagão, seu cliente está cumprindo todas as medidas cautelares rigorosamente e não há fato novo que justifique a prisão preventiva. A defesa pretende provar a inocência de Fernando em relação ao crime de homicídio doloso e à ingestão de álcool, afirmando que não teme o processo e que irá garantir a liberdade de seu cliente.
Caso o STJ não aceite o pedido de habeas corpus, a defesa planeja recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). Após a notícia da prisão preventiva, o empresário passou o fim de semana no interior de São Paulo, garantindo sua integridade física antes de se entregar à polícia.
O acidente aconteceu na madrugada do domingo de Páscoa, onde o Porsche dirigido por Fernando colidiu na traseira do Sandero do motorista de aplicativo, em uma via onde o limite de velocidade era de 50 km/h. Os policiais permitiram que o acusado deixasse o local com a ajuda da mãe, mas não o encontraram posteriormente para realizar os procedimentos necessários.
Diante da gravidade do caso, a defesa do motorista do Porsche está atuando para garantir sua liberdade e provar sua inocência perante a justiça. O desfecho dessa situação deverá ser decidido nos próximos dias, com a expectativa de que a verdade sobre o acidente seja esclarecida e a justiça prevaleça.