Além disso, os Estados Unidos também criticaram a medida, mencionando a necessidade de a Al Jazeera ser capaz de operar em Israel e em outros países da região. O Departamento de Estado dos EUA destacou sua preocupação com a decisão israelense, reforçando a importância da liberdade de imprensa e da diversidade de fontes de informação.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, justificou o fechamento da Al-Jazeera com base na alegação de desinformação em sua cobertura do conflito em Gaza com o grupo palestino Hamas. A emissora, sediada em Doha, teve suas operações suspensas em Israel e parte de seu equipamento foi confiscado. O governo israelense vem criticando a Al-Jazeera há meses, com conflitos anteriores que se intensificaram durante a guerra em Gaza.
A situação se agravou com o bombardeio do escritório da emissora na Faixa de Gaza e a morte de dois de seus correspondentes. A decisão de fechar os escritórios da Al-Jazeera e proibir sua transmissão tem gerado controvérsias e críticas internacionais, colocando em destaque o debate sobre a liberdade de imprensa e a importância do acesso à informação em contextos de conflito.