ONU denuncia decisão de Israel de fechar Al-Jazeera e proibir sua difusão, em defesa da liberdade de imprensa, recebendo críticas de Washington.

A Organização das Nações Unidas (ONU) se manifestou contra a decisão do governo israelense de fechar os escritórios da emissora Al-Jazeera e proibir sua difusão, classificando qualquer ação que restrinja a liberdade de imprensa como um retrocesso. O porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphane Dujarric, expressou o posicionamento da organização, enfatizando a importância de uma imprensa livre para informar e envolver o público.

Além disso, os Estados Unidos também criticaram a medida, mencionando a necessidade de a Al Jazeera ser capaz de operar em Israel e em outros países da região. O Departamento de Estado dos EUA destacou sua preocupação com a decisão israelense, reforçando a importância da liberdade de imprensa e da diversidade de fontes de informação.

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, justificou o fechamento da Al-Jazeera com base na alegação de desinformação em sua cobertura do conflito em Gaza com o grupo palestino Hamas. A emissora, sediada em Doha, teve suas operações suspensas em Israel e parte de seu equipamento foi confiscado. O governo israelense vem criticando a Al-Jazeera há meses, com conflitos anteriores que se intensificaram durante a guerra em Gaza.

A situação se agravou com o bombardeio do escritório da emissora na Faixa de Gaza e a morte de dois de seus correspondentes. A decisão de fechar os escritórios da Al-Jazeera e proibir sua transmissão tem gerado controvérsias e críticas internacionais, colocando em destaque o debate sobre a liberdade de imprensa e a importância do acesso à informação em contextos de conflito.

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