Com os dois partidos aliados de Mulino em minoria no novo Congresso, ele enfrentará uma série de questões relevantes, desde o investimento estrangeiro, crescimento econômico, até a crise hídrica no Canal do Panamá. A seca que reduziu o trânsito de navios no Canal ameaça as contribuições para o Tesouro, exigindo a construção de obras milionárias, como uma barragem e gasoduto subterrâneo.
Além disso, Mulino terá que lidar com demandas sociais urgentes, como a falta de água potável, eletricidade, serviços de saúde e coleta de lixo em algumas comunidades. A desigualdade socioeconômica é um grande desafio no país, e reformas estruturais serão necessárias para promover a reconciliação.
O déficit fiscal, a redução do rating do Panamá pela Fitch e o fechamento de uma mina de capital canadense são fatores que complicam a situação econômica do país. Com a economia desacelerando e o sistema de Previdência Social em crise, especialistas apontam a necessidade de um ajuste fiscal e medidas para garantir a estabilidade econômica e social do Panamá.
A reforma do sistema de aposentadoria e a garantia de investimentos estrangeiros são cruciais para o futuro do país. Resistência dos sindicatos às mudanças no sistema previdenciário e os desafios econômicos exigirão do presidente eleito habilidade e determinação para superar os obstáculos e promover o desenvolvimento sustentável no Panamá.