De acordo com os dados mais recentes da Defesa Civil, mais de 200 mil pessoas estão fora de suas casas, sendo que 153,8 mil estão desalojadas e 47,6 mil estão abrigadas em locais públicos. Infelizmente, 134 indivíduos estão desaparecidos e um total de 85 mortes foram registradas em decorrência da tragédia, que já é considerada a pior da história do estado.
O número de afetados superou a marca de 1 milhão de pessoas, de acordo com o último balanço divulgado na segunda-feira, 6 de maio. A previsão é de continuidade nas enchentes, com a capital Porto Alegre enfrentando níveis de água acima de 4 metros no rio Guaíba por pelo menos mais 10 dias.
Mas o que causou tanta destruição? Os temporais da última semana foram tão severos devido à presença de uma massa de ar fria que se estacionou sobre o estado, bloqueando a passagem de ar quente e causando intensa instabilidade. Esta situação desencadeou chuvas intensas e constantes, afetando regiões como a Serra e os Campos de Cima da Serra, onde grandes rios como Taquari e Caí tiveram cheias históricas.
O estado do Rio Grande do Sul foi impactado de forma significativa, com a região metropolitana, cidades turísticas e áreas rurais sendo duramente afetadas. Até o Aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre teve que suspender os voos devido às inundações. A situação exige reconstrução e solidariedade, com o governo estadual e federal se mobilizando para auxiliar as vítimas e iniciar o processo de recuperação.