O trasbordamento de rios após as fortes precipitações obrigou 156.056 pessoas a deixarem suas residências em 397 municípios afetados. A ajuda humanitária começou a chegar, mas o fornecimento de água é urgente, conforme destacou a tenente da Defesa Civil, Sabrina Ribas, em coletiva de imprensa.
A falta de água é uma das maiores preocupações, com apenas uma das seis estações de tratamento em funcionamento. A situação é crítica, com racionamento de água decretado e abastecimento sendo realizado por caminhões-pipa. A normalização do sistema ainda não tem previsão.
O presidente Luiz Inácio Lula de Silva anunciou a liberação de um fundo emergencial para auxiliar nos primeiros socorros da população afetada pelas enchentes. Além disso, militares, bombeiros, policiais e voluntários estão mobilizados para resgatar as vítimas em aeronaves, embarcações e veículos diversos.
Outros países, como Uruguai e Argentina, também disponibilizaram equipamentos de resgate e pessoal especializado para ajudar a população atingida. A situação é preocupante, pois há previsão de mais chuvas nos próximos dias, o que pode agravar ainda mais a situação das enchentes.
Imagens de satélite mostram a dimensão da catástrofe, com a região metropolitana de Porto Alegre mudando completamente devido ao transbordamento dos rios. A segurança também é uma preocupação, com relatos de furtos em casas evacuadas e medidas sendo tomadas pela Secretaria de Segurança Pública para garantir a integridade das propriedades.
A população aguarda ansiosamente por mais ajuda humanitária e por medidas que possam minimizar os impactos das enchentes e das tempestades que ainda ameaçam atingir a região nos próximos dias. O cenário é de destruição e desespero, mas a solidariedade e o trabalho conjunto das autoridades e da população podem contribuir para amenizar os danos causados por essa tragédia.