Ativista alemão entra no 62º dia de greve de fome contra política climática: “Civilização humana ameaçada”

Nesta terça-feira (7), um ativista ambiental alemão completou o 62º dia de uma greve de fome como forma de protesto contra a política climática da Alemanha. Além dele, outros três ativistas se juntaram à causa e estão acampados no bairro ministerial de Berlim. O objetivo do grupo é pressionar o chefe de governo alemão, Olaf Scholz, a reconhecer que a civilização humana está ameaçada pela catástrofe climática e a promover uma mudança radical nas políticas ambientais do país.

O engenheiro de proteção ambiental Wolfgang Metzeler-Kick é o líder do movimento e iniciou a greve de fome há 62 dias. Com uma vasta experiência em ações de desobediência civil, ele afirmou que há anos vem alertando sobre a quantidade excessiva de CO2 na atmosfera. Agora, ele decidiu intensificar o protesto e afirmou que, a partir do dia seguinte, iria parar temporariamente de beber água como forma de chamar atenção para a causa.

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Os ativistas exigem compromissos concretos para a redução massiva das emissões de gases de efeito estufa, visando uma contribuição efetiva para a preservação do meio ambiente e a luta contra as mudanças climáticas. Este movimento ecoa o aumento das ações em defesa do clima na Alemanha, onde coletivos têm realizado manifestações e bloqueios para chamar a atenção do governo e da população para a urgência da crise climática.

Diante desse cenário, a pressão dos ativistas e a série de manifestações em defesa do meio ambiente demonstram a insatisfação popular com as políticas ambientais adotadas na Alemanha. A greve de fome é mais um exemplo da determinação de cidadãos engajados em provocar mudanças significativas em prol da sustentabilidade e do combate às mudanças climáticas.

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