Os investigadores da Administração Nacional de Segurança do Tráfego Rodoviário querem que a Tesla explique em detalhes como e por que desenvolveu essa correção. A principal questão é verificar se o recall foi eficaz e se o Autopilot está operando de forma segura, especialmente em estradas que não são rodovias de acesso limitado.
Apesar da correção ter incluído um aumento nos avisos ao motorista em estradas com cruzamentos, os investigadores não encontraram diferença entre os avisos antes e depois da implementação do novo software. Isso levantou preocupações sobre a eficácia dos avisos, principalmente em situações em que a câmera de monitoramento do motorista pode estar obstruída.
Diante desse cenário, a agência terá a missão de avaliar se os avisos ao motorista são adequados e suficientes para garantir a segurança dos usuários do sistema Autopilot, especialmente em cenários desafiadores. Além disso, será importante investigar se existem falhas no funcionamento do sistema que podem colocar em risco a vida dos condutores e demais ocupantes dos veículos da Tesla.
Essa situação coloca em evidência a importância da transparência e da prestação de contas por parte das empresas de tecnologia automotiva, reforçando a necessidade de um monitoramento rigoroso por parte das autoridades competentes para garantir a segurança nas estradas. A Tesla terá que fornecer as explicações necessárias para tranquilizar as autoridades e os consumidores quanto à eficácia e segurança de seu sistema de direção automatizada.