Uma das principais razões para essa queda nos lucros foi a desvalorização de ativos relacionados à fusão da filial de televisão indiana da Disney com a concorrente Viacom18, vinculada ao conglomerado indiano Reliance. Como resultado dessa operação, a Disney agora possui apenas 36,8% da nova entidade, o que resultou em um valor excepcional de 2 bilhões de dólares.
Mesmo com essa redução nos lucros, as atividades de streaming da Disney finalmente geraram lucro neste trimestre, depois de vários anos de prejuízos e grandes investimentos. O lucro líquido do grupo caiu para 216 milhões de dólares em comparação com os 1,5 bilhão de dólares do mesmo período no ano anterior.
Apesar desses desafios financeiros, a Disney superou as expectativas dos analistas, reportando um lucro líquido de 1,21 dólar por ação, acima do esperado. Com base nesses resultados, a empresa projeta um crescimento anual de 25% em seus lucros por ação.
Um dos destaques do relatório foi o desempenho positivo no segmento de streaming, que alcançou a rentabilidade pela primeira vez desde o lançamento da plataforma Disney+ em 2019. No entanto, o diretor-geral da Disney, Bob Iger, alertou que esse segmento poderia ter prejuízo novamente no trimestre atual, antes de voltar à rentabilidade nos trimestres subsequentes.
Diante dessas informações, a Disney está otimista em relação ao futuro e espera manter seu crescimento e rentabilidade nos próximos trimestres. Essa reviravolta no segmento de streaming representa um marco importante para a empresa e pode sinalizar um novo rumo para suas operações no mercado de entretenimento online.