De acordo com as autoridades, as peças fornecidas pelos investigados não estavam de acordo com as características exigidas em contrato, além de apresentarem sinais de desgaste e oxidação, indicando que eram produtos usados. Entre os anos de 2019 e 2022, os empresários em questão firmaram cerca de três mil contratos com a Petrobras, recebendo um total de R$ 26 milhões em pagamentos.
As investigações, que contaram com a colaboração da própria Petrobras, revelaram que, caso esses equipamentos adulterados fossem utilizados, haveria um sério risco tanto para a vida dos profissionais que trabalham com eles quanto para a segurança das instalações da estatal. Essa situação levou à ação de hoje, na qual os agentes da Polícia Civil cumpriram dez mandados de busca e apreensão na cidade de Cabo Frio, localizada na Região dos Lagos do Rio de Janeiro.
Durante a operação, pelo menos uma lancha e cinco veículos foram apreendidos como parte das evidências coletadas pelos investigadores. Essa ação representa um avanço significativo nas investigações sobre possíveis fraudes na comercialização de equipamentos e alimentos a Petrobras, demonstrando a importância da atuação conjunta entre as autoridades policiais e as empresas responsáveis. A sociedade aguarda ansiosamente por mais detalhes sobre o desenrolar dessa operação e as conclusões das investigações.
