Biden destacou que “não somos um país sem lei” e enfatizou que “ninguém deveria ter que se esconder apenas para ser ele mesmo”. Além disso, o presidente alertou para o risco de esquecer as lições do Holocausto, relembrando o movimento dos nazistas em direção ao massacre de judeus nos campos de concentração.
O líder americano criticou aqueles que negam, minimizam ou racionalizam os horrores do Holocausto, ressaltando a importância de nunca mais esquecer. Biden também mencionou o antissemitismo persistente no mundo, citando os assassinatos de 7 de outubro como exemplo.
O discurso de Biden ocorreu em um momento de intensos protestos nos campi universitários dos EUA contra a guerra de Israel em Gaza. Estudantes têm exigido o cessar do envio de armas americanas para o exército israelense, resultando em mais de 2 mil pessoas detidas durante as manifestações.
Apoio a Israel
A fala do presidente americano acontece em um momento delicado para Biden, que está sendo pressionado por grupos judaicos para combater o antissemitismo. Sua posição de apoio a Israel tem sido alvo de críticas e protestos, especialmente nos campi universitários, onde estudantes manifestam sua indignação em relação à guerra em Gaza.
Biden tem tentado manter um equilíbrio entre seu apoio a Israel e a crescente revolta popular contra as ações militares no território palestino. Enquanto as agências humanitárias alertam para a situação precária em Gaza, o presidente tem mantido sua posição de apoio a Israel, sem sinalizar mudanças em sua política externa.
Em meio a uma acirrada campanha eleitoral, Biden enfrenta um dilema complexo em relação ao conflito entre Israel e Hamas. Enquanto tenta lidar com as pressões internas e externas, o presidente busca não se alienar de nenhum dos lados envolvidos, ao mesmo tempo em que busca transmitir uma mensagem de paz e lembrança das atrocidades do Holocausto.
