Depois de se tornar líder do SNP, Swinney foi eleito sem surpresas com 64 votos a favor no Parlamento de Holyrood, em Edimburgo. A eleição aconteceu um dia após seu antecessor, Humza Yousaf, de 39 anos, renunciar ao cargo após pôr fim à sua coalizão governamental com os ecologistas. Yousaf, que se absteve da votação de terça-feira, foi o primeiro chefe de governo escocês de uma minoria étnica e o mais jovem.
O novo líder do SNP, próximo da ex-primeira ministra Nicola Sturgeon, representa certa continuidade dentro do partido. A política escocesa foi prejudicada por uma investigação em suas finanças, que envolve seu ex-diretor-executivo, Peter Murrell, acusado de desvio de verbas.
Um dos desafios de Swinney será limitar a ascensão do Partido Trabalhista na Escócia, visando as próximas eleições para renovar o Parlamento Britânico ainda este ano. O Parlamento escocês é responsável por questões como Saúde e Educação, enquanto as áreas de diplomacia e defesa são definidas por Londres.
Swinney assume o cargo de primeiro-ministro em um cenário político incerto, marcado por mudanças frequentes de liderança e desafios internos no SNP. Sua eleição como líder do partido e posteriormente como chefe de governo sinaliza uma tentativa de estabilização e continuidade na política escocesa.
