Haddad afirmou que ainda estão sendo definidos os detalhes e a possibilidade de os bancos oficiais operarem essa linha de crédito. Nesta terça-feira (7), o ministro terá uma reunião com a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, para discutir a implementação desse benefício. O objetivo é providenciar uma linha de crédito específica para a reconstrução das casas afetadas, visto que a maioria das famílias não possui seguro para cobertura.
Além dessa medida, outras ações foram tomadas para auxiliar as famílias prejudicadas, como o adiamento por três meses do pagamento de tributos federais, incluindo o Imposto de Renda, nos 336 municípios gaúchos em estado de calamidade pública. O pagamento para micro e pequenas empresas foi adiado por um mês.
Haddad informou que as medidas estão sendo finalizadas e serão apresentadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro ressaltou a urgência na resolução dos problemas causados pelas enchentes e pretende submeter algumas propostas ao presidente para avaliação.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, solicitou a suspensão das parcelas dos débitos do estado com a União para liberar recursos emergenciais. Haddad afirmou que o governo pretende dar um tratamento emergencial específico para o Rio Grande do Sul em relação às dívidas, priorizando o estado diante de outros do Sul e Sudeste que também desejam renegociar débitos. A liberação de recursos por meio de créditos extraordinários também é uma possibilidade em estudo.
A transparência no repasse dos recursos foi destacada pelo ministro, que assegurou que o processo será centralizado e avaliado pelos poderes Executivo e Legislativo para garantir a transparência no destino dos recursos. Haddad ressaltou a magnitude da tragédia no Rio Grande do Sul e a importância de lidar com o problema de maneira eficaz para auxiliar as famílias afetadas.