O diretor de notícias da Al Jazeera, Salah Negm, afirmou que a emissora explorará todas as vias legais disponíveis para contestar o fechamento de seu escritório em Israel. Ele destacou que a decisão do governo israelense é digna de décadas passadas e não condiz com os princípios do século XXI.
Após o fechamento do escritório, parte do material do canal foi apreendido e seus equipamentos de transmissão foram confiscados. Além disso, a Al Jazeera foi removida das operadoras de satélite e à cabo, e seus sites foram bloqueados, causando prejuízos à emissora.
Negm ressaltou que apesar do fechamento do escritório em Israel, a Al Jazeera continua operando na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, transmitindo ao vivo a guerra entre Israel e o Hamas. Ele observou que as pessoas podem assistir o canal online por meio de uma VPN.
A controvérsia entre a Al Jazeera e o governo israelense não é recente, tendo sido agravada pela morte da jornalista palestina-americana Shireen Abu Akleh durante uma operação israelense na Cisjordânia. A Al Jazeera acusa Israel de ser responsável por sua morte, o que gerou ainda mais tensões entre as partes.
Diante desse cenário, a Al Jazeera segue empenhada em contestar a decisão do governo israelense e garantir que sua voz continue sendo ouvida, mesmo diante das adversidades. A liberdade de imprensa e o acesso à informação são princípios fundamentais que devem ser preservados e respeitados em todo o mundo.