Operação Fogo Morto: PF combate fraudes em arrematação de bens em leilões públicos com possível pena de 26 anos de reclusão.

A Polícia Federal em Pernambuco deflagrou, na manhã desta terça-feira (3/5), a Operação Fogo Morto, que tem como objetivo cumprir 16 mandados de busca e apreensão expedidos pela 36ª Vara da Justiça Federal do estado. As ações estão relacionadas a crimes de estelionato, fraude à execução, frustração de direitos trabalhistas assegurados por lei, associação criminosa, falsidade ideológica, violência ou fraude à arrematação e sonegação fiscal.

A investigação, conduzida pela Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários (DELEFAZ), teve início em 2021, por meio de um inquérito policial que visava apurar um suposto esquema criminoso envolvendo a frustração de créditos da Fazenda Pública e trabalhistas. O foco do esquema seria utilizar artifícios para arrematar bens em leilões públicos, evitando assim o pagamento de dívidas.

Os crimes em questão têm penas que somadas podem chegar a 26 anos de reclusão. O nome dado à operação faz alusão ao livro de José Lins do Rego, que retrata o declínio dos antigos engenhos de cana de açúcar, em uma analogia à situação enfrentada por agentes do setor sucroalcooleiro que estão sob investigação.

As autoridades ressaltam a importância da operação para coibir práticas ilegais que prejudicam a ordem financeira e prejudicam a justiça trabalhista. A ação da Polícia Federal visa desmantelar o esquema criminoso e responsabilizar os envolvidos pelas condutas ilícitas.

Até o momento, não foram divulgadas informações sobre eventuais prisões ou apreensões feitas durante a operação. No entanto, as investigações seguem em andamento e novas informações poderão ser divulgadas nos próximos dias à medida que avançarem. A sociedade aguarda por esclarecimentos e punições severas para aqueles que descumprem a lei e prejudicam a sociedade como um todo.

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